A energia solar residencial vale a pena, pois pode suprir todo o consumo elétrico do consumidor, gerando uma economia de até 95% na conta de luz e ainda possibilitando a redução da conta de energia de outro estabelecimento de mesma titularidade por meio dos créditos energéticos. O uso da energia solar residencial, assim como aquela gerada em (e para) estabelecimentos comerciais, indústrias e agronegócios, cresce de forma acentuada no Brasil nos últimos anos. Os motivos para isso são muitos, porém, o principal deles é a garantia de economia de até 95% na conta de luz do consumidor através do sistema de compensação de energia criado pelo setor. No entanto, o real funcionamento desse sistema, assim como o da tecnologia fotovoltaica em si, ainda é desconhecido por grande parte dos consumidores brasileiros e, por isso, muitos se perguntam: a energia solar residencial vale a pena mesmo? Confira razões que não deixarão dúvidas:

Rápido Retorno do Investimento – Instalar um sistema de energia solar residencial, diferente da aquisição de uma TV nova ou até mesmo da compra de um carro, é um investimento pois, desde que ele começa a gerar energia, você passa a obter um retorno do dinheiro gasto, que é a economia na conta de luz. Vários fatores são estudados hora de se calcular o retorno do investimento sobre o sistema fotovoltaico (também conhecido como payback), como a tarifa da distribuidora, a inflação energética e até mesmo o tamanho do sistema. No entanto, o payback médio de um sistema de energia solar residencial, hoje, é de 4 a 7 anos, algo extremamente atraente quando levamos em consideração a vida útil do sistema, que é o nosso item dois.

Longa Vida Útil da Tecnologia – Embora sejam instaladas sobre os telhados e fiquem expostas todos os dias sobre o sol e chuva, as placas fotovoltaicas (corretamente conhecidas como módulos fotovoltaicos) possuem uma vida útil acima de 25 anos. Além disso, a maiorias dos fabricantes garantem, até esse prazo, uma eficiência de no mínimo 80% em relação a original, ou seja, um módulo, até o 25º ano de vida, irá gerar pelo menos 80% da quantidade de energia que gerava no começo. O inversor, que é o outro grande equipamento do sistema, possui vida útil de no mínimo 15 anos, podendo esta ser maior se o sistema receber as manutenções necessárias.

Pouca Manutenção – Comparando novamente com a aquisição de um carro, que exige uma manutenção periódica de 3 em 3 meses, os sistemas fotovoltaicos, embora estejam lá, funcionando e gerando energia 12 horas por dia, necessitam de uma manutenção muito baixa. A principal delas, e que pode ser feita pelo próprio consumidor, é a limpeza dos módulos, mas isso só no caso deles estarem muito sujos, o que não é frequente visto que eles possuem uma película antiaderente que previne o acúmulo de sujeira. No caso da poeira, a própria água da chuva se encarrega de levar embora, porém, em caso de poluição ou excremento de pássaros, a limpeza é simples e necessita apenas de um jato d’água e uma vassoura de cerdas macias. Fora essa limpeza dos módulos, a manutenção elétrica do sistema é também necessária, porém com bom menos frequência, apenas uma vez a cada 6 meses, e que garante a otimização da geração do sistema.

Resistência a Intempéries – Além de pouca manutenção, o consumidor que instala um sistema pode ficar tranquilo quanto a frequentes reparos necessários. Isso porque os sistemas, exatamente por necessitarem estar expostos sobre o céu aberto (placas) e serem elétricos, tem seus equipamentos fabricados com todas as mais resistentes proteções contra surtos. As placas, por estarem mais vulneráveis, possuem tamanha resistência que aguentam impactos de grandes bolas de granizo, tudo para garantir que estejam funcionando durante a sua longa vida útil.

Rápida Instalação – À parte de alguma complicação, o prazo médio das instalações residenciais são de 2 a 3 dias, desde a visita inicial à empresa de energia solar até ter o sistema instalado.

Geração Silenciosa – A geração de energia pela tecnologia solar fotovoltaica é totalmente silenciosa. Isso porque ela utiliza um processo fotoquímico, e não mecânico, para gerar energia elétrica, chamado de efeito fotovoltaico e que ocorre silenciosamente dentro de cada uma das células que compõem o módulo.

Imunidade Contra a Inflação Energética – Instalar um sistema fotovoltaico, além de um investimento com alto retorno, é ficar protegido contra a inflação energética que assombra o bolso dos brasileiros. Devido ao fato de como está estruturado o setor elétrico do Brasil, fora os acontecimentos recentes que criaram dívidas a serem pagas por nós, consumidores, o preço da energia continuará subindo.

 

Fonte: Bluesol