“Hoje eu mereço. Está na promoção. Já que estou aqui, vou aproveitar.” Essas três afirmações são algumas das justificativas mais usadas por quem se rende às compras por impulso. O problema é que esse tipo de compra muitas vezes se traduz em despesas desnecessárias. E se esse comportamento se repetir muitas vezes, no fim do mês o impacto no bolso pode ser brutal. No fundo, a gente sabe que dá para controlar o impulso e gastar menos com pequenos economias, como o dinheiro do almoço fora de casa, o cafezinho da tarde ou itens fofinhos. O que falta é método para colocar essa sabedoria em prática, confira essas 10 perguntas básicas para saber se sua compra é realmente necessária:

Quantas vezes usarei esse produto nos próximos 90 dias? – A frequência que imagina justifica o preço? Se sim, a aquisição pode valer a pena. Se não, melhor desistir da compra pelo menos por agora.

Quero tanto ou precisa mesmo? – Procure se responder qual a razão e a função do produto. Isso é mais importante que a explicação de por que comprar. Graziela exemplifica: “Não basta estar na promoção para justificar a compra. Pode até estar na promoção de pague 2 e leve 3, mas você precisa de 3?”

Tenho certeza que está barato? Já comparei os preços? – Não precisa ter vergonha de pegar o celular para comparar os preços entre as lojas ou checar os valores de serviços como seguros, garantia estendida e frete. A dica se estende para o café: se o da próxima esquina for mais barato e te oferecer a mesma experiência, opte por ele.

Não estou caindo na armadilha das falsas equivalências?
Nos casos em que a TV de R$ 3.000 tem mais funções que a de R$ 2.000, verifique se você fará uso dessas funções extras. Se for supérfluo e não usar, melhor dar uma segurada.

Estou menosprezando os efeitos dos pequenos gastos? – De grão em grão a galinha enche o papo, e de R$ 10 em R$ 10 o dinheiro acaba.

Já pensei duas vezes sobre essa compra? Melhor dar uma volta antes, não? – Quando envolto no momento, é comum achar o item fundamental. Mas experimente dar uma volta no quarteirão, ver outra vitrine. Se dê 20 minutos… O item ainda é tão fundamental?

Preciso mesmo ir de carro até esse destino? – Chamar um Uber, Cabify ou 99 é sempre a única solução? Ou dá para se reorganizar e diminuir a frequência de uso?

Estou gastando demais no restaurante? – Se o assunto é alimentação do dia a dia e fora de casa, preste atenção em itens como couvert, sobremesa, café. Eles impactam bastante na conta, e vale se perguntar se você faz mesmo questão de uma entrada naquele dia.

Estou com fome? Então não devo ir ao supermercado –Aposto você já ouviu essa antes. Pois é, pode acreditar na sabedoria popular.

Devo trocar meu cartão por um pré-pago? – Se você acha que precisa se educar com mais limites, considere um cartão pré-pago direcionado para o supermercado, ou para roupa, ou para alimentação básica do dia a dia.

 

Fonte: 6 minutos