Entre a maioria dos planos para o próximo ano, conseguir a casa própria está entre os principais objetivos dos brasileiros. Independentemente da data é importante se planejar e seguir alguns passos para conquistar o sonhado lar. Pode parecer irreal, mas quando se trata da compra de uma residência, é muito provável que esse será o maior investimento que você irá fazer na sua vida. Por isso, é essencial acertar tudo de primeira. E essas dicas serão fundamentais para isso.

Colocando a situação financeira e documentação em dia

Ter uma pontuação boa em seu score é algo essencial para conseguir crédito e adquirir o seu imóvel. Quanto maior for a sua pontuação, menor serão as taxas de juros oferecidos pelas instituições financeiras. Além disso, vale lembrar que quando se trata de financiamento imobiliário, todo 0,5% de taxas pode representar muito dinheiro pela duração do empréstimo. Com tudo isso em mente, não se esqueça de pegar uma comprovação de renda e resolva todas as suas pendências com dívidas, sejam elas quais for.

Caso você não seja muito adepto à pesquisas, é bom se acostumar. Simulações de empréstimos deverão fazer parte da sua rotina. É importante realizar essas tarefas antes mesmo de encontrar um corretor. Já que você nunca pode arcar com uma dívida que não pode pagar. Quando se tem um crédito pré-aprovado, as burocracias são menores na hora de pegar o seu empréstimo, o que diminui as chances da venda dar errado.

Também é importante refletir sobre o tipo de entrada que você pode oferecer. Este item deve fazer parte do cálculo do financiamento. Mesmo que não exista a necessidade de saber os valores durante a pesquisa, é importante ter pelo menos uma ideia em mente. Outro fator que merece a sua atenção é entender quais são os critérios de qualificação usados pelo banco. Geralmente eles têm preferência em situações onde as prestações sejam menores que 30% da renda bruta do cliente.

Chegou a hora de procurar a sua casa

O primeiro passo para encontrar a casa ideal para você é achar um bom corretor. Existem algumas características que são fundamentais em um bom corretor. Ele deve ser confiável, amigável e qualificado. O valor da comissão e métodos do corretor devem ser explicados com bastante clareza. É importante encontrar profissionais que morem em sua região e que trabalhe apenas como corretor. De qualquer forma, busque identificar as suas características e avalie se ele é um bom profissional.

Ter um serviço que alerta o surgimento de novas propriedades pode te ajudar bastante. Através dele também é possível checar o preço médio praticado em sua região. Mas é importante que ter uma casa, é encontrar uma que caiba no seu orçamento. Em relação a esse assunto, é importante que o corretor faça esse trabalho para você, mas é essencial que ele tenha consciência sobre o seu orçamento atual. Existe uma regra que pode te ajudar bastante, que é ver somente casas onde o preço é 2,5 vezes a sua renda anual.

Lembre-se de que todo detalhe é fundamental para atingir a perfeição. Existe alguns pontos para considerar. Além das possíveis necessidades, como filhos, futuramente, é importante levar em conta quais são as suas prioridades. Quando compramos uma casa, não adquirimos só ela, mas a vizinhança, pontos comerciais próximos, escolas, quintais e afins.

Como fazer a oferta

Adaptar a sua oferta de acordo com as circunstâncias do vendedor é uma excelente maneira de abaixar os custos. Mesmo que não seja uma tarefa fácil, é importante tentar, já que essa compra se trata do maior investimento da sua vida. Para aumentar as suas chances de sucesso, algumas dicas são fundamentais. Confira:

Em situações onde o vendedor está aflito atrás do dinheiro fica mais fácil fazer uma oferta com um valor inferior ao pedido e casas que estão há mais tempo à venda normalmente possuem um valor abaixo da média. Também é viável buscar por casas na região que começam com o preço anunciado. Esta tática é ideal para saber por quanto elas acabam sendo vendidas. Caso as residências do bairro possuam a média de venda de 5% abaixo do valor pedido, você pode realizar uma proposta até 10% abaixo do valor anunciado.

É sempre bom calcular uma média dos impostos e seguros da região ao valor médio da casa. Não se esqueça também de somar as tarifas bancárias e comissões. Geralmente elas variam de 3% a 6% do preço do seu financiamento. Você pode fazer isso através dos simuladores ou online, ou se preferir, também pode criar uma planilha pessoal. Caso esses números estejam acima de 30% da sua renda mensal, pode ficar mais difícil fazer um empréstimo. Caso você esteja pensando em vender a sua casa atual para comprar uma nova, é melhor fazer isso antes, já que vendedores não costumam ver essa situação com bons olhos.

Chegou a hora de fechar o negócio

É essencial estipular a quantidade que você precisa oferecer de entrada. Isso estabelece o seu direito de propriedade sobre um imóvel. Também se trata do dinheiro que você não vai precisar pagar juros. Dependendo da quantia de entrada, no caso, se ela maior, menos você vai precisar financiar. O indicado é que se ofereça 10-20% da quantia avaliada, já que o preço da avaliação pode ser superior ou inferior do valor da venda. Caso tenha R$ 30 mil para dar entrada, você pode usá-lo para adquirir uma casa entre R$ 300 mil – 10% de entrada – ou R$ 150 mil – 20% de entrada.

Quando se trata de uma entrada menor, é comum que ela exija a realização de um seguro, o que consequentemente pode aumentar a mensalidade, mas vale lembrar que em algumas situações, ele pode ser deduzido do imposto de renda. Em circunstâncias onde não é possível entregar o valor exigido de entrada, mas tem um bom score, você pode encontrar outras opções. Você pode fazer mais um financiamento, mas os juros serão diferentes.

 

Fonte: Foregon