139749-como-funcionam-as-novas-regras-do-rotativo-do-cartao-de-credito

O cartão de crédito pode, sim, ser um aliado no orçamento mensal. Mas é necessário ter consciência de que os juros cobrados nesta modalidade podem jogar contra (e muito) caso você se acostume a ter uma fatura com valor alto e, por alguma eventualidade, não consiga pagá-la totalmente. O mesmo alerta vale para o cheque especial, que só deve ser utilizado em uma emergência.
Quem não tem disciplina não deve subestimar o efeito “bola de neve” dos juros dessas duas modalidades. Isso porque o crédito rotativo, quando ficamos sem pagar o valor total da fatura, e também o cheque especial, é cobrado por dia de uso, e geralmente está na casa de dois dígitos. Ou seja, o efeito dos juros será, certamente, altíssimo. Por exemplo, quem fica 30 dias sem pagar uma fatura ou o cheque especial de 2 mil reais que tem uma taxa de 12% ao mês terá de pagar, ao final deste período, 240 reais.
A regra básica é que o cartão de crédito e o cheque especial não servem para comprar coisas que estão fora do alcance do orçamento atual, mas, sim, auxiliar as finanças pontualmente, no caso de compras realmente necessárias em um determinado momento. É sempre melhor poupar para somente então adquirir bens.
Fonte: Exame